Banestado, dinheiro em paraísos fiscais sem declarar à Receita Federal, com mais de 100 milhões, justiça com medo da Globo, executivos da Globo com grana em paraísos fiscais, prestando serviço aos ditadores.... Fala Garotinho, fala!
Romero Costa Machado
Mais duro, mais cruel e perverso do que as mentiras que a Globo cultivou durante anos através de seus noticiários, ora construindo reputações fugazes de pulhas e ídolos de pés de barro, ora destruindo reputações de gente honesta e honrada, só mesmo as perseguições conscientes, volitivas, através de mentiras da Central Globo de Boatos. Uma espécie de departamento virtual da Rede Globo onde boatos e mentiras são plantados como verdade - visando especificamente destruir alguém - e que por mais que venham a ser desmentidos mais tarde jamais restabelecem o estrago feito, pois o boato maldoso é como carvão, quando não queima... Suja.
Dois casos específicos são emblemáticos: A destruição da carreira do Wilson Simonal (o maior e mais popular cantor de sua geração) e a destruição de fama de machão de Mário Gomes (o principal protagonista de novelas da Globo de uma determinada época).
Simonal, era o grande cantor de uma época, um sucesso tão espetacular que até hoje é difícil estabelecer parâmetros de comparação. Durante os muitos anos dos festivais de canção, Simonal foi a grande e principal atração. Chegou a reger, sozinho, um Maracanãzinho inteiro, lotado, tal era o fascínio do público por Simonal. Entretanto, como Simonal havia brigado com seu contador por questões financeiros e fiscais, e este contador era o contador de diversos atores e diretores da Globo, o diretor João Carlos Magaldi, por deter um poder enorme de comunicação (ele era exatamente o diretor da Central Globo de Comunicação) inventou um boato terrível sobre Simonal visando especificamente destruir completamente a carreira de Simonal. Ou seja, como eram os anos da ditadura e a Globo era o porta vez dessa ditadura, Magaldi inventou que Simonal era alcagüete, dedo duro, e que estaria dedurando grande parte da classe artística para a polícia.
A classe artística inteira voltou-se contra Simonal. O público inteiro tomou asco, nojo, repulsa por Simonal. Pois se o fato de ser traidor já é algo abominável na cultura brasileira, imagine-se então um traidor em tempos de ditadura. E com isso a carreira de Simonal foi completamente destruída por um boato gerado dentro da Central Globo de Boatos e até a morte Simonal jamais conseguiu recuperar-se da fama de traidor, embora esta "traição" tivesse sido amplamente desmentida a posteriori, inclusive em um dos meus livros, pois conforme dito anteriormente o boato mentiroso, quando não queima... Suja.
Mário Gomes, principal protagonista das novelas da Globo de uma determinada época, era a imagem do bonitão que toda mulher queria, e além do mais tinha uma terrível fama de machão. Entretanto, apesar dessa imagem de machão não conseguiu confrontar-se com o boato maldoso que viria a destruir completamente essa fama de machão e conseqüentemente sua carreira.
Mário Gomes estava de caso com a atriz Beth Faria (ex-mulher e louca paixão do diretor da Globo Daniel Filho) e estava estrelando um filme dirigido por Carlos Imperial (músico, compositor, ator, diretor da Globo e de revista de fofocas de televisão). E como Mário Gomes não aceitou o cartaz de propaganda do filme feito pelo Carlos Imperial, e obteve na justiça o embargo do lançamento do filme, causando enorme prejuízo ao Carlos Imperial. Este fato foi suficiente para que os dois traídos (Daniel Filho e Carlos Imperial) unissem suas forças e montassem uma rede de fofocas e boatos contra Mário Gomes.
Imperial ligou para várias revistas de fofocas e jornais e informou que Mário Gomes estaria no hospital tal, internado, com uma cenoura entalada no... , pois é. E daí repórteres de várias revistas, vários jornais e televisões (principalmente a Globo, de onde saíra o boato) cercaram o hospital de todas as formas. E por mais que o hospital desmentisse o fato, mais e mais se falava dele. Inventaram que havia uma ala inteira isolada só para atender secretamente o Mário Gomes. Apareceu até uma enfermeira que supostamente teria atendido o Mário Gomes entalado com a cenoura. E logo o boato tomou tanto corpo e proporção tal que já havia até testemunha e conhecidos que conheciam alguém que havia visto o Mário Gomes e a cenoura.
Este fato abalou terrivelmente a fama e a carreira do Mário Gomes, a tal ponto que ainda hoje, mesmo após o fato ter sido desmentido - até mesmo pelo próprio Carlos Imperial, a mim, em sua casa - a imagem que ficou do Mário Gomes é a do "cenourinha", ou o cara que foi internado com uma cenoura entalada. Pois conforme dito, o boato maldoso é como carvão, quando não queima... Suja.
E a Globo, sabedora dessa terrível verdade sobre o boato, mais do que qualquer outra entidade no país, detém o incrível e maior de todos os recordes de criação de ídolos fúteis de pés de barro e de destruição de carreiras e reputações, gestados na Central Globo de Boatos.

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