19/04/2013

BNDES bate recorde no 1o. trimestre: R$ 15 bilhões para micro, pequenas e médias empresas. Investimentos bombaram.


Isso o Jornal Nacional não mostra. E se o Eduardo Campos ler, pedirá desculpas ao povo pernambucano e brasileiro pela traição à Lula e a Dilma, e deixará José Serra ir para a forca, sendo o candidato do Roberto Freire e da Jaqueline Roriz (PPS+PMN).

LIBERAÇÕES DO BNDES PARA MICROS, PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS BATEM RECORDE

Monitor Mercantil:
Desembolsos crescem 52% para R$ 37,2 bi

Para o banco, resultado foi puxado por bens de capital e indica retomada de investimentos

Os desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no primeiro trimestre deste ano somaram R$ 37,2 bilhões, com aumento de 52% na comparação com mesmo período do ano passado. Ao anunciar o resultado, o presidente da instituição, Luciano Coutinho, disse que este foi o melhor primeiro trimestre da história do BNDES e que este desempenho mostra expressiva recuperação dos investimentos na economia brasileira.

"O primeiro trimestre deste ano foi muito bom e aponta para a recuperação do crescimento industrial, especialmente para uma forte alta do crescimento dos investimentos no trimestre na formação bruta do capital fixo", ressaltou Coutinho, ao informar que a projeção para este ano é que os desembolsos da instituição sejam ainda maiores que os de 2012 (R$ 156 bilhões).

Reativação continuará

Segundo Coutinho, o nível de aprovações de empréstimos, no total de R$ 40,7 bilhões, teve alta de 51%. "A sustentação de aprovações em um patamar elevado no trimestre sugere que a reativação dos investimentos vai prosseguir", disse ele.

A indústria respondeu por 36% dos desembolsos, com R$ 13,5 bilhões e alta de 109% em relação ao total do mesmo período do ano passado.

O desempenho da indústria brasileira no primeiro trimestre deste ano foi muito bom e a expectativa é que a produção industrial tenha crescido de 0,7% a 1% em março, disse Coutinho.

Produção industrial

"A produção industrial teve crescimento muito forte em janeiro, queda em fevereiro e, muito provavelmente, um número bastante razoável em março. É apenas uma projeção, mas é aderente aos nossos dados de venda e especialmente de desempenho de investimento no trimestre", ressaltou, lembrando que os números exatos serão anunciados nas próximas semanas.

Todos os segmentos industriais tiveram resultado positivo de janeiro a março deste ano, com destaque para máquinas e equipamentos. As liberações automáticas do banco atingiram R$ 16,3 bilhões, com crescimento de 70%. Desse total, R$ 4,8 bilhões foram destinados a "equipamentos não-transporte", ou seja, a máquinas industriais diretamente vinculadas a investimentos em ampliação de capacidade produtiva e modernização.

Esta categoria de bens de capital apresentou alta de 90% nos desembolsos em relação a janeiro/março de 2012. Nela estão segmentos fundamentais à expansão industrial, que ampliaram investimentos na aquisição de maquinário de caldeiraria (596%), máquinas-ferramentas (135%) e máquinas para movimentação de carga (115%).

Equipamentos

Para equipamentos de transporte, onde estão classificados ônibus e caminhões, o Banco liberou R$ 8 bilhões no primeiro trimestre de 2013, com alta de 44%.

Já os desembolsos a equipamentos agrícolas (tratores, implementos e colheitadeiras, entre outros), incrementados pela safra recorde de grãos, aumentaram 129%, totalizando R$ 3,6 bilhões.

"Os fortes desembolsos para bens de capital mostram o alcance e a importância do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), que oferece taxas mais baixas para a aquisição de máquinas e equipamentos", disse a empresa. Os desembolsos do PSI somaram no primeiro trimestre R$ 20,2 bilhões, contribuindo para o aumento da competitividade da indústria nacional.

Os enquadramentos e as consultas fecharam o trimestre com queda de, respectivamente, 12% e 11%. Os números, entretanto, não indicam diminuição da disposição do empresariado em investir, porque foram fortemente influenciados por uma única operação: um limite de crédito à Petrobras, de R$ 9,4 bilhões, que passou pelos estágios de consulta e enquadramento no BNDES no primeiro trimestre de 2012.

Desempenho setorial

A análise do desempenho setorial do BNDES revela que em janeiro/março deste ano as liberações para infra-estrutura atingiram R$ 9,3 bilhões. O número representa queda de 7% em relação a 2012, mas a tendência para o setor é de expansão, já que as aprovações, de R$ 15 bilhões, cresceram 73%. O segmento de transporte ferroviário e rodoviário deu importante contribuição a esse resultado.

Luciano Coutinho destacou também os desembolsos para o segmento de micro, pequenas e médias empresas, que chegaram a R$ 15,1 bilhões, com aumento de 50% em relação aos três primeiros meses do ano passado. Foram atendidas mais de 108 mil empresas deste grupo.

O bom desempenho da agricultura fez com que os desembolsos para a Região Centro-Oeste aumentassem 102% no primeiro trimestre (R$ 5,9 milhões). Houve aumento também na Região Sul, com desembolso de R$ 9,24 milhões, mais 80% em relação aos três primeiros meses do ano passado. "Revelando que a recuperação do investimento é mais ampla na base empresarial da indústria e da economia, é uma recuperação robusta do investimento", ressaltou o presidente do BNDES.

Para comércio e serviços, o banco liberou R$ 9,7 bilhões (alta de 65%) e aprovou R$ 10,8 bilhões (mais 34%). Para agropecuária, as liberações foram de R$ 4,7 bilhões, com crescimento de 113%, em relação a janeiro/março de 2012. Já as aprovações do setor ficaram em R$ 3,6 bilhões (expansão de 63%).

Economia mundial

A situação da economia mundial para 2013 será relativamente melhor que a do ano passado, segundo o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho. Ele falou nesta segunda-feira à imprensa sobre o desempenho dos desembolsos do banco e fez um balanço positivo do momento atual da economia, baseado nos recentes resultados de países como China e Estados Unidos.

"Embora o crescimento da China no primeiro trimestre, divulgado hoje, tenha sido um pouco aquém do esperado pelo mercado, de 7,7% em vez de 8%, a expectativa em geral é de sustentação do crescimento na China, de recuperação moderada nos Estados Unidos e de crescimento zero na Zona Euro", declarou Coutinho. "A expectativa de mercado é que 2013 será um ano menos ruim em relação a 2012".

Expansão monetária do Japão elevará liquidez

Para o presidente do BNDES a Zona do Euro ainda preocupa e que casos como a crise financeira no Chipre podem voltar a ocorrer na região. Lembrou que o comércio mundial, que crescia em média 14% a 15% ao ano antes da crise financeira mundial, teve crescimento de apenas 0,7% no ano passado e que a expectativa de crescimento para 2013 , de 3,5% a 4%, é de "modesta recuperação".

Coutinho também chamou a atenção para a decisão do Japão de expansão monetária em até 50%. "Ao comprar papéis, injeta dinheiro e liquidez no mercado. Essa superproposta de ampliação tende a derrubar ainda mais a taxa de juros e aumentar muito a liquidez no Japão, mais um episódio de expansão monetária, já praticada nos EUA e na Europa. Isso aumenta a liquidez global e obviamente requer atenção das autoridades brasileiras".

Coutinho informou ainda que uma pesquisa sobre planos de investimentos, feita pelo BNDES, aponta um crescimento da indústria brasileira de 3% neste ano, com a recuperação dos investimentos, que ele espera ser superior a 5% em 2013.

"Essa enquete revela para os próximos anos uma taxa implícita de investimentos de 5%. O que esperamos é que o ciclo de concessões de logística para o setor privado, ajude a acelerar o investimento em infra-estruturas em geral e que isso possa resultar num desempenho da formação de capital bruta mais forte, começando já em 2013", declarou o presidente do BNDES.

Para ajudar a sustentar a concretização do investimento, o presidente do banco disse que os desembolsos do BNDES para este ano devem ser maiores que no ano passado (cerca de R$ 156 bilhões) e vão priorizar capital fixo, em detrimento do capital de giro.

ESQUERDA CENSURADA

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